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Palestra mostra responsabilidades das instituições com o sistema educacional


Professores da Faculdade Alfredo Nasser durante o evento

O papel social defendido pela Faculdade Alfredo Nasser vem de encontro ao papel social ideal para uma instituição de ensino superior defendido pelo presidente do Conselho Nacional de Educação, Gilberto Gonçalves Garcia. Ele falou sobre o tema, na Palestra Magna que abriu o VI Fórum da Educação Superior do Estado de Goiás, que acontece na sede da Federação das Indústrias, em Goiânia. O Fórum é promovido anualmente pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior de Goiás para debater a educação superior, auxiliando entidades e profissionais envolvidos na questão, no planejamento e execução das suas funções. O tema sexta edição do evento é A Avaliação da Educação Superior como Indutora da Qualidade. Na Palestra Magna, Gilberto Gonçalves Garcia lembrou que a trajetória das leis e normas que regulamentam a educação no Brasil mostra avanços, mas que o processo precisa ser acelerado, para acompanhar o ritmo da evolução tecnológica: “seja em que nível for a educação terá maior eficiência quanto mais próxima estiver da tecnologia” – apontou o palestrante, enquanto traçava um paralelo das primeiras normativas surgidas nos primórdios da gestão de Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, no início da década de 1930, com o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em julho de 2014. Nesse paralelo Gilberto Gonçalves dissertou sobre todos os passos dados pela legislação brasileira sobre educação até chegar ao PNE, que propõe um novo momento para a educação nacional.

Para Gilberto Gonçalves Garcia por aceitar a presença da iniciativa privada na educação, o sistema de ensino superior brasileiro auxilia para evitar a manipulação das consciências através do conteúdo universitário, o que na sua opinião é importante: “deixar para o poder público o monopólio do ensino superior é aceitar que esse defina o que deve e o que não deve ser ensinado. Se fosse assim o poder público poderia manipular as consciência com o que lhe é conveniente, o que seria um equívoco sem tamanho” – voltou a apontar o presidente do CNE, mesmo deixando claro que as instituições particulares não têm liberdade para promover a educação como bem entendem, mas isso também seria uma posição perigosa: “nem nos países escandinavos, onde a liberdade é maior as instituições não tem liberdade plena para promover o ensino como bem entendem. Lá, a exemplo daqui, a legislação estabelece limites. Mas a liberdade excessiva também seria prejudicial para a promoção do saber. As normas e leis auxiliam na padronização e são mecanismos de controle da qualidade”. A exposição mostrou que por se tratar de um modelo que hibrida o sistema das universidades públicas com as universidades privadas, o sistema nacional de educação só alcançará o nível de qualidade necessária se todas as partes cumprirem bem o seu papel e dentro do papel de cada um está à responsabilidade com a qualidade do ensino, estimulando a pesquisa e a educação continuada: “é preciso conduzir o acadêmico a pesquisa, onde ele poderá tirar conceituação própria do conteúdo dominado de forma prática. Também é preciso estimular a todos a procura pelo conhecimento contínuo, naquilo que denominamos educação continuada, pois isso manterá todos com o conhecimento atualizado e contextualizado” – argumentou Gilberto Gonçalves Garcia.

            Estudantes pobres

Mesmo evitando a crítica direta, o presidente do Conselho Nacional de Educação sugeriu que a educação não seja explorada como mercado. De forma sutil ele mostrou que a presença da iniciativa privada no ensino superior colabora com o sistema e precisa ser exercida com responsabilidade e compromisso. O diretor geral da Faculdade Alfredo Nasser, Professor Alcides Ribeiro Filho concorda com essa posição. Para ele as instituições de ensino superior particulares precisam equalizar a situação para ter condições de manter em dia a folha, com a valorização do profissional, expandir e garantir o acesso do estudante pobre: “uma instituição de ensino superior não pode ter como meta exclusiva o lucro. Nossa atividade é diferenciada e somos nós, os agentes da educação superior que precisamos cuidar para que ela esteja ao alcance daqueles que não podem arcar com as mensalidades. Na Faculdade Alfredo Nasser praticamos esse princípio. Tem dado certo. É tudo uma questão de gestão” – disse o Professor Alcides, explicando ainda que esse é um custo social dos verdadeiramente interessados na promoção do saber: “só construiremos uma sociedade qualificada, justa e com menos violência através da educação. Enquanto ela não atingir todos os níveis a mão de obra será de qualidade duvidosa, a violência terá níveis exorbitantes e a justiça não será praticada” – finalizou o diretor geral da Faculdade Alfredo Nasser.

            Homenagem

Antes da Palestra Magna, o presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras dos Estabelecimentos de Educação Superior de Goiás, Jorge de Jesus Bernardo homenageou o presidente da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (CONFENEN), Roberto Dornas. Foi entregue uma placa de prata, com congratulações pelos 70 anos da entidade, que é pioneira na defesa dos interesses das escolas particulares do País. A CONFENEN teve papel relevante em conquistas para a educação brasileira, inseridas na Constituição de 1988. 

17/04/2015

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