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Especialista realiza palestra sobre Câncer de Próstata


Médico urologista, Rubens Peixoto de Oliveira durante a palestra no Auditório da Faculdade

A importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, as formas de tratamento e necessidade da participação de todos na luta contra o preconceito que ainda atinge parte do público masculino quanto à realização do exame do toque retal foram temas de uma palestra ministrada pelo médico urologista, Rubens Peixoto de Oliveira, no dia 9 de novembro. A palestra, promovida pela Liga Acadêmica da Sexologia do curso de Medicina (LASEX), foi parte da programação da Faculdade Alfredo Nasser dentro da passagem do Novembro Azul. Além dos alunos de Medicina, Enfermagem, Biomedicina, Farmácia e Fisioterapia, a LASEX convidou também os acadêmicos de Direito e abriu o evento para a população em geral. De acordo com a presidente da LASEX, Nathália Bábara Wolpp a ideia foi popularizar o conhecimento a respeito dos problemas ligados a saúde prostática, para que alguns mitos sejam quebrados: “É uma questão séria que necessita da divulgação para reduzir o número de atingidos pelo câncer de próstata. É fundamental que o diagnóstico seja feito cedo para facilitar o tratamento e reduzir as consequências da doença e o esclarecimento não deve ser apenas para o futuro profissional médico, mas também para os acadêmicos das outras áreas que cuidam da saúde humana e para a própria população” – aponta Nathalia.

O palestrante lembrou a importância da realização do PSA regularmente, para a população masculina acima dos 40 anos, deixando claro que só a realização desse exame é insuficiente para um diagnóstico seguro, o que torna fundamental a realização do toque retal. Argumentou que a cirurgia da próstata tem índice de 90% de chance na cura do câncer de próstata e que muitos casos podem ser tratados também com a químiotera e a radioterapia. Explicou que a incontinência urinária e a impotência sexual são comuns no período pós operatório e que com o passar do tempo, quase 90% dos pacientes voltam a controlar a urina e que o mesmo índice recupera a capacidade sexual com medicamentos. Rubens Peixoto de Oliveira, no entanto, deixou claro que o sucesso do tratamento está ligado ao diagnóstico bem feito e o mais cedo possível: “Feito o toque retal, constatando que há necessidade da biópsia, ela precisa ser realizada apesar do desconforto dos sangramentos que são comuns. Quanto mais cedo descobrimos o câncer de próstata, menor chance tem o acometimento de metástase. Desta forma precisamos nos unir contra o preconceito, na divulgação dos males prostáticos para evitar que os homens continuem enfrentando consequências que podem ser evitadas, assegurando a eles melhor qualidade de vida” – o urologista.


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10/11/2016

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